Amor & Ódio - Capitulo 6 Parte 1

17-02-2011 07:43

Bom dia galera, to postando cedo hoje né? cheguei cedo na faculdade e tava sem nada pra fazer como eu ja tava com a historia pronta resolvi postar pra vocês. Boa Leitura
 

Sentimentos

Algo escorreu por minha face sem que eu me importasse. Algo me incomodava, algo que eu não conseguia identificar, algo que eu nunca senti antes. Era tantas razões para eu estar chorando que eu não conseguia distinguir nenhuma.
Eu sentia raiva de Fred, uma raiva diferente da que eu costumava sentir. Mas ao mesmo tempo eu necessitava dele de alguma maneira. Ele conseguia me virar de ponta cabeça, me fazer sentir um turbilhão de emoções - algumas até então desconhecidas.
Fred mexia comigo de uma maneira inexplicável.
- Missie... - eu senti algo tocar em meu rosto. - Você está chorando?
- Claro que não, idiota. - empurrei Fred para longe de mim, e limpei meu rosto, enquanto caminhava em direção à casa.
- Pois parecem lágrimas, isso que está saindo de seus olhos.
- Não enche, Fred!
Entrei em casa e subi correndo as escadas, indo em direção ao meu quarto. Não esperei que Fred me alcançasse. Eu pouco me importava com ele.
Bati a porta do meu quarto e antes que eu me jogasse na cama, ela se abriu novamente.
- Qual é o seu problema? - gritou Fred, batendo a porta atrás de si.
- De novo essa pergunta? - arqueei as sobrancelhas com sarcasmo. - Bom, é simples, você é meu único problema, Johnson. A sua presença me irrita, e você está estragando o meu verão!
- A minha presença te irrita? - sibilou, se aproximando de mim. - Não foi o que pareceu lá fora.
- Eu te odeio!
- É? Então, me diga o por que! - exigiu Fred. - E não me vem com motivos passados, estamos falando do presente.
Respirei fundo, o encarando com fúria. Fred sabia - como ninguém - me provocar, de todas as maneiras.
- Eu odeio a maneira como você fala comigo. Odeio o seu jeito pomposo de ser. Odeio quando você é indiferente. Odeio o modo que sorri, esticando os lábios apenas para um lado. Odeio quando você grita comigo. Odeio como me toca. Odeio quando você sempre acha que está com a razão. Odeio o jeito como passa a mão pelo cabelo. Odeio quando você me faz rir com suas frases idiotas. Odeio quando você me faz chorar. E mais que tudo, eu te odeio por me fazer sentir da maneira como eu me sinto quando estou com você. - cuspi as palavras, sentindo as lágrimas escorrerem por meu rosto mais uma vez.
O som da minha respiração ofegante era só o que eu ouvia naquele momento. Meu coração pulava rápido em meu peito, como se fosse sair pela minha boca a qualquer instante. Eu havia desabafado, e embora eu me sentisse um pouco aliviada por isso, eu sentia receio. Receio pela resposta de Fred.
Ele se ergueu sua mão, a levando até meu rosto. Senti-o acariciar meu rosto e fechei os olhos, suspirando sob o efeito do seu toque em minha pele.
Eu não tinha mais como negar, por mais difícil que fosse. Eu o queria. Eu precisava dele. Precisava dos seus lábios tocando os meus, do seu toque na minha pele, de seu corpo quente de encontro ao meu.
Cada célula do meu corpo gritava por Frederick Johnson.
Os lábios de Fred tocaram os meus lentamente. Mergulhei minhas mãos em seu cabelo, o puxando para mais perto, enquanto abria minha boca para sentir sua língua de encontro a minha. Seu gosto era como mais nada no mundo.
Nossas línguas se acariciavam lenta e deliciosamente, quando senti algo macio em minhas costas e deixei com que Fred deitasse sobre mim, tocando-me da maneira que eu dizia odiar – mas só por me fazer sentir tão vunerável, tão à sua mercê.
Eu estava com pressa de senti-lo, então desci minhas mãos até a barra de sua camisa e a tirei, jogando-a em um canto qualquer. Eu precisava senti-lo, ou eu enlouqueceria.
Ele fez o mesmo, tirando minha blusa e meu sutiã. Sua pele morna encostou na minha, causando um arrepio por todo o meu corpo.
Os lábios de Fred deixaram os meus, tranjando um caminho até meus seios enrijecidos de prazer. Minha pele queimava de desejo e eu não contive os gemidos que escaparam de minha garganta ao sentir seus lábios em meus seios. Suas chupadas, lambidas e até mesmo leves mordidas, estavam me levando ao delírio.
Puxei Fred de volta, sentindo o gosto de seus lábios mais uma vez.
Larguei minhas mãos de seu cabelo, passando-as por seu rosto lindo e depois por seu peito definido. Memorizando cada traço de sua perfeição. Alcancei o cós da sua calça, abrindo-a com meus dedos trêmulos.
Fred me ajudou abaixa-la junto com a cueca branca, deixando sua excitação à mostra.
Mordi seu lábio inferior e desci minha mão, não resistindo ao desejo de tocá-lo. Ele soltou um gemido rouco quando minha mão tocou em seu membro rígido e pulsante. Ele tirou as únicas duas peças de roupas que nos separavam e me beijou com paixão, se encaixando no meio das minhas pernas.
Eu gemi sentindo ele me penetrando aos poucos, como se quisesse guardar cada detalhe daquela sensação. E eu finalmente me senti completa. Como se todos aqueles dias tivessem faltando algo, o que fazia com que eu me sentisse vazia e amargurada.
Cravei minhas unhas em suas costas, enquanto ele fazia movimentos lentos, levando-me à insanidade. Seus lábios desceram, fazendo um caminho em brasa por meu queixo, maxilar, pescoço e seios.
- Oh, Fred. - gemi, enquanto sua língua passava por meus mamilos enrijecidos.
Seus movimentos se intensificaram e eu envolvi sua cintura nos encaixando ainda mais, fazendo com que eu gemesse alto, sentindo cada parte do meu corpo tremer daquele prazer indescritível.
Quando Fred soltou um gemido rouco deixando seu liquido me inundar, eu não me repugnei como achei que faria. Eu me senti estranhamente satisfeita e... feliz.
Ele saiu de cima de mim, e deitou ao meu lado.
- Você não vai fugir de novo, não é? - indagou Fred com a voz baixa, quase como um sussurro.

 Virei meu rosto para olhá-lo e ele me olhou ao mesmo tempo, deixando de fitar o teto.
- Eu não vou a lugar algum. - murmurei ofegante, olhando fixamente para seus olhos azuis.
Seus dedos tocaram meu rosto de leve e eu fechei os olhos, sentindo o efeito que seu toque fazia em minha pele. Ele selou nossos lábios e eu segurei em sua nuca, aprofundando o beijo. Era mais forte do que eu.
- Pensei que você me odiasse. - sussurrou Fred entre o beijo.
- Que se dane. - sussurrei de volta, virando e ficando por cima dele.
- Wow! Quem é você e o que fez com Missie Collins? - ele riu entre meus lábios.
Percebi algo entre minhas pernas e me toquei que era o amigão do Fred se animando de novo. Mordi meu lábio inferior passando as mãos pelo peito dele e o arranhando de leve com minhas unhas, fazendo-o soltar um gemido abafado.
- Não faça isso, Missie. - ele murmurou, percebendo aonde eu queria chegar.
Eu o ignorei, descendo minha mão e toquei em seu membro já ereto. Eu não tinha idéia de como fazer aquilo, então apenas segurei forte nele e comecei a descer e subir minha mão por toda sua extensão.
- Missie... - ele gemeu, fechando os olhos.
- Ele é... grande... e grosso... - comentei envergonhada.
- Uhum. - gemeu, soltando uma risadinha abafada.
- Vou tomar banho. - falei, me levantando de repente.
- Que? - perguntou Fred estupefato.
- Vou tomar banho. - repeti naturalmente, tentando não rir da cara cômica dele.
- E vai deixar meu buddy nessa situação? - perguntou indignado, apontando para seu sexo.
- Buddy? - perguntei rindo.
- É. - respondeu revirando os olhos, impaciente.
- Para quem estava com febre , você está bem animadinho. E bem... o buddy vai ter - que esperar, pensei - que se contentar sozinho. - dei um sorriso malicioso e entrei correndo no banheiro, sem ver sua reação.
Abri o chuveiro e deixei que a água escorregasse por meu corpo exalado de suor. Ao terminar o banho vesti um short curto e uma camisa larga, e saí do banheiro.
Um suspiro baixo escapou de meus lábios ao ver Fred ainda deitado em minha cama. Engatinhei pela cama e deitei minha cabeça sobre seu peito, sentindo o cheiro inebriante que emanava de seu corpo. Fred afagava minhas bochechas e eu fechei os olhos, sentindo sua respiração próxima ao meu ouvido.
Quando acordei na manhã seguinte, Fred não estava mais ao meu lado. Por um momento me senti triste por não encontrá-lo ao meu lado, talvez decepcionada fosse a palavra certa.
Levantei da cama, me espreguiçando e fui até o banheiro fazer minha higiene matinal. Tomei um banho rápido, vesti uma roupa confortável e desci para cozinha. Todos já estavam lá, tomando o café da manhã. Inclusive Fred.
- Bom dia. - saudei a todos, me sentando entre Megan e Will.
- Vamos alugar alguns filmes, encher um balde enorme de pipoca e ficar o dia inteiro jogados no sofá, que tal? - comentou Megan.
- Ok. - dei de ombros, me servindo de torrada com geléia. - Não estou afim de sair, de qualquer forma.
- Acordou com sorte. - disse Will. - Raramente, Megan resolve fazer um programa caseiro.
- Hum. - murmurei desanimada.
Meus olhos caíram sobre uma pessoa do outro lado da mesa. Nossos olhares se encontraram e eu me senti corar por todas as lembranças da noite anterior. Eu havia sido vulnerável mais uma vez, e uma parte minha estava envergonhada por todas aquelas palavras que saltaram da minha boca tão espontaneamente que eu não consegui segura-las.
- Missie?
- Oi. - respondi, desviando meus olhos de Fred.
- Você quer escolher um filme específico? - perguntou Megan.
- Não. O que vocês escolherem está bom.
- Você está se sentindo bem, querida? - perguntou minha avó. - Estou te achando um pouco tristinha.
- Estou bem, vó. - forcei um sorriso e levantei da cadeira. - Eu acho que vou deitar mais um pouquinho.
- Te chamo quando a gente começar a assistir os filmes. - disse Megan.
Assenti e voltei para o quarto. Peguei uma das necessaires que eu havia levado, à procura de um analgésico. Não estava sentindo nenhum tipo de dor, mas uma sensação estranha me dominava. Um cansaço estranho, especialmente para quem acabara de acordar.

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